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L-Glutamina BR0025-05

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L-Glutamina – 500GR

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L-Glutamina

 

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Código: BR0025-05

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Descrição:

A glutamina é um aminoácido não essencial, cujo papel no metabolismo proteico e no transporte de nitrogênio entre diversos órgãos, tem sido muito pesquisado, principalmente quanto à possibilidade de se tornar essencial em casos de demanda aumentada. Esse aminoácido é encontrado em concentrações relativamente altas em diversas células de mamíferos, quando pode funcionar como captador de amônia e doador de nitrogênio para a síntese de vários compostos, tais como nucleotídeos, mucos sacarídeos e aminoácidos.

Trata-se de um cristal branco ou pó cristalino com um odor característico. Prontamente solúvel em água e muito frugalmente solúvel em etanol.

A glutamina é o aminoácido mais abundante no sangue, correspondendo a um terço do nitrogênio circulante sob a forma de aminoácidos. Sua concentração varia de 600 a 800 mM e funciona como veículo para o transporte de nitrogênio, que irá dar suporte à síntese de uréia no fígado e de amônia no rim. Estudos demonstraram por diferença de concentração artério-venosa, que uma quantidade significativa de glutamina é absorvida pelas vísceras drenadas pelo sistema porta. Diversos estudos têm demonstrado que a mucosa do intestino delgado é a principal responsável por essa absorção. Outros trabalhos demonstraram o papel fundamental desempenhado pelo fígado no metabolismo desse aminoácido, sendo capaz de funcionar como consumidor ou produtor de glutamina, de acordo com as necessidades de diversos processos fisiológicos ou patológicos.

A concentração de glutamina no sangue cai significativamente em doenças graves, levando a um estado de depleção acentuada desse aminoácido. Pode ser observada uma diminuição de até 75 % na concentração intracelular de glutamina no músculo estriado de pacientes sépticos, sendo essa diminuição correlacionada à mortalidade.

As células epiteliais da mucosa colônica utilizam como fonte energética primária, ácidos graxos de cadeia curta, principalmente os ácidos acético, propiônico e butírico. Esses são formados pela fermentação bacteriana anaeróbia de fibras residuais contidas no bolo fecal. Em segmentos derivados do cólon, a ausência do bolo fecal impede essa formação e sua conseqüente absorção e utilização pelas células epiteliais. Nessa situação, a glutamina, que é um substrato energético secundário para essas células, passa a ser primordial, podendo ser utilizada preferencialmente à glicose como fonte energética.

Estudos experimentais recentes têm demonstrado que a glutamina pode ser um elemento com atividade energética e trófica importante para o cólon submetido a situações de estresse, como é o caso de segmentos derivados. Esses segmentos apresentam atrofia da parede, principalmente às custas do epitélio, tendo o emprego de glutamina evitado essas alterações.

De modo semelhante, segmentos colônicos submetidos à radiação, apresentam uma diminuição do seu conteúdo de colágeno, com conseqüente diminuição da pressão de ruptura e maior risco de deiscência, em anastomoses neles realizadas. A suplementação de glutamina nesses animais foi capaz de atenuar significativamente esses efeitos da radiação(1).

Propriedades:

A quebra do aminoácido durante a cultura celular é dependente do pH, da temperatura e da presença de vários moléculas aniônicas. A deaminação da L-glutamina ocorre em condições ácidas e básicas e significativamente mais rápida na presença de fosfato e/ou bicarbonato.

Usos e Aplicações:

Este aminoácido pode ser utilizado como suplemento no cultivo de células eucarióticas, na concentração de 200 mM.

Obs.: Produtos contendo L-glutamina podem também potencializar o crescimento de hibridomas, células CHO e outras células de mamíferos em cultura livre de soro.

Referências bibliográficas:
1. LOPES, P.F. Efeitos da glutamina sobre a parede intestinal e sua aplicabilidade potencial em coloproctologia. Rev Bras Coloproct, 2005;25(1):75-78.
2. BATISTUZZO, J.A.O., ITAYA, M., ETO, Y. Formulário Medico Farmacêutico. 3ed, São Paulo: Pharmabooks, 2006.
3. ANFARMAG. Manual de equivalência – 2ª edição. São Paulo. 2006.

 

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